terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Azeite amigo do ambiente

Vamos também poder ficar a saber qual o azeite mais amigo do ambiente!

http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=40250

Trata-se de uma ecoetiqueta, a figurar no azeite produzido no sudoeste europeu a partir de 2013, que promove a redução da pegada ecológica de todos os processos envolvidos na produção.


Comprar eletrodomésticos eficientes

Os eletrodomésticos que consomem mais energia são os que têm como função arrefecer, como o frigorífico e o congelador. A iluminação e aquecimento da casa ocupam também uma importante parcela, conforme apresentado na tabela seguinte (Fonte: Direcção Geral de Energia e Geologia –DGEG).

Uso final
Consumo
Frigorífico
22%
Aquecimento ambiente
15%
Iluminação
12%
Congelador
10%
Audiovisuais
9%
Máquina lavar roupa
5%
Aquecimento água
5%
Máquina lavar loiça
3%
Secador de roupa
2%
Informática
2%
Arrefecimento ambiente
2%
Forno
1%
Outros
12%
Total
100%

No momento da compra de um novo eletrodoméstico há vários fatores a ter em conta, e a Quercus quer ajudar os portugueses a fazer a escolha mais eficiente, uma vantagem para a carteira e para o ambiente, em termos de gastos energéticos

O site www.topten.pt consiste numa ferramenta de pesquisa que permite orientar o comsumidor na compra de equipamentos de modo a fazer uma escolha acertada e eficiente. Esta ferramenta tem em conta os gastos energéticos, o ciclo de vida do produto, qualidade e impacto na saúde e ambiente.

É possível pesquisar lâmpadas, máquinas de lavar louça e roupa, frigoríficos, automóveis, monitores, impressoras e  congeladores, pelo que se algum destes estiver a fazer falta em casa, Topten.pt pode ser uma grande ajuda na tomada de decisão.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A floresta em Portugal



Floresta autóctone - Definição
A floresta autóctone é constituída por árvores originárias do próprio território, ao contrário de espécies de árvores que tenham sido trazidas de outros países e introduzidas pelo Homem em Portugal.

Espécies autóctones

As espécies de árvores típicas de Portugal são a Azinheira, Carvalho, Castanheiro, Cerejeira, Medronheiro, Pinheiro-bravo, Pinheiro-manso, Sobreiro e Zambujeiro (variedade silvestre da oliveira) pertencentes à floresta atlântica e mediterrânica.
Existem também espécies rípicolas, que são aquelas associadas aos cursos de água e que podem ser observadas nas margens de rios e ribeiras, como o Amieiro, Borrazeira-preta, Choupo-negro, Freixo, Salgueiro-branco e Ulmeiro.

 Dependendo da zona geográfica do país podemos encontrar diferentes espécies autóctones entre os nomes acima mencionados.

Os bosques de árvores de folha caduca ocorrem no norte do país. Douro, Minho e Beira Litoral, são o habitat do carvalho-alvarinho (Quercus robur) devido ao clima de temperaturas moderadas com humidade relativa elevada todo o ano. No Alto Minho, o pinheiro bravo representa 50% da floresta. O carvalho negral (Quercus pyrenaica) e o castanheiro são comuns em Trás-os-Montes e na Beira Interior. No centro aparecem o carvalho-português (Quercus faginea) e a azinheira (Quercus ilex). As conhecidas paisagens alentejanas são dominadas pelo sobreiro (Quercus suber) enquanto no Algarve existem as alfarrobeiras.





Distribuição das principais espécies de árvores em Portugal Continental (adaptado de CELPA - http://www.celpa.pt/images/articles/199/ciclo_floresta.pdf)


Conforme se pode observar na figura, uma das espécies predominantes em Portugal, o eucalipto, não é uma espécie autóctone e foi propagada em grande escala no início do século XX. Os eucaliptos são originários da Austrália e começaram a ser plantados por apresentarem algumas vantagens relativamente às espécies autóctones. Inicialmente eram usados em terrenos pantanosos para drenar a água, mas com o crescimento da indústria do papel a sua plantação aumentou por serem uma espécie que se desenvolve rapidamente, o que permite uma maior produção de papel. Porém, o eucalipto é, na verdade, uma espécie invasora que impede o crescimento das espécies nativas no mesmo terreno uma vez que este fica muito degradado. Além disso as florestas de eucalipto têm uma reduzida biodiversidade pois são abatidas para a produção de papel e não permitem a instalação de comunidades animais.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Os toalhetes de papel nas cantinas


Frequento diariamente uma unidade alimentar universitária e venho por este meio salientar uma situação que provoca algum desconforto na minha consciência ambiental.

Refiro-me ao facto de serem utilizados toalhetes de papel nos tabuleiros existentes nas cantinas. Suponho que os tabuleiros são obrigatoriamente lavados, como toda a restante louça, pelo que questiono a necessidade de os colocar.

Compreendo que não seja possível retirá-los e impedir a sua utilização até porque por vezes os tabuleiros se encontram molhados ou húmidos e nesse caso o toalhete é útil. Mas não seria possível esclarecer a comunidade académica acerca da limpeza e desinfeção dos tabuleiros, despromovendo o uso desnecessário de papel?

Apelo, portanto, a todos os utilizadores de cantinas: Pensem diferente! Deixem de colocar o toalhete de papel no vosso tabuleiro.!

Assim diminuem o consumo de papel (e consequentemente de água, energia e outras utilidades usada na sua produção) assim como a geração de resíduos. Pode não parecer muito, mas se pensarmos que são milhares de pessoas a usá-los cinco dias por semana, aposto que no final de um ano ia fazer diferença.

Estudar em Portugal na área do Ambiente

O número de cursos superior na área do ambiente tem vindo a aumentar nos últimos anos devido às crescentes preocupações ambientais. Consequentemente, há a necessidade de existirem técnicos e especialistas na indústria de forma a tornar processos mais sustentáveis, de desenvolvimento das energias renováveis, aprofundamento a investigação científicas e avaliação os impactos ambientais.

A lista que se segue apresenta os cursos superior públicos (fonte:
http://www.acessoensinosuperior.pt/) mais diretamente ligados ao ambiente, no entanto muitos outros podem ser associados a esta temática, devido à sua abrangência: agronomia, bioengenharia, química, biologia, bioquímica, química, engenharia química, engenharia florestal, gestão ambiental, etc. 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Consumo sustentável de água - factos e dicas

Na década de 50 a disponibilidade de água era de 16800 metros cúbicos por ano e por habitante, sendo actualmente de 7300 metros cúbicos por ano e por habitante, de acordo com o Secretariado Internacional da Água. A continuar a este ritmo, estima-se que em 2025 o consumo de água igualará as reservas disponíveis. A partir daí, a população mundial consumirá mais água do que aquela que a natureza conseguirá fornecer.

Em 2010 um relatório do WWF (Worl Wide Fund for Nature) colocou Portugal no sexto país mundial que mais água consome por habitante, sendo apenas ultrapassado pelos Estados Unidos, Grécia, Malásia, Itália e Espanha. De facto, 4 dos 6 primeiros países são do Sul da Europa e a razão do consumo elevado está relacionada com a água usada na agricultura, uma vez que se tratam de países desenvolvidos mas com climas bastante mais quentes que os restantes.
A preservação das reservas de água pode ser efectuada em duas vertentes: por um lado tomando medidas para poupar água e por outro evitar a poluição e contaminação dos recursos
No quarto-de-banho
  • Fechar a água do chuveiro durante o ensaboamento e fechar a torneira enquanto esfregar os dentes, lavar as mãos e fazer a barba;
  • Arranjar as fugas das torneiras. Uma torneira a pingar pode representar um excesso de 1000 litros por mês; 
  • Utilizar um autoclismo económico (< 9 litros), autoclismo com botão de descarga controlada ou descarga dupla ou colocar uma garrafa no reservatório de modo a diminuir a sua capacidade;
  • Aplicar reguladores de caudal nas torneiras ou arejadores que misturam ar com a água e permitem caudais mais baixos;
  • Recolher a água do chuveiro, por exemplo enquanto ela não aquece, ou mesmo a água da chuva para outros fins como lavar o carro, regar as plantas, encher o reservatório da sanita, etc;
  • Tomar duche em vez de banho de imersão;
  • Em caso de entupimento de canos tentar primeiro um desentupidor e se não funcionar, então usar produtos químicos, evitando descargas de produtos desnecessárias;
  • Não utilizar papel higiénico colorido que contém substâncias nocivas que passam para a água.
Na cozinha
  • Usar as máquinas de roupa e louça na sua capacidade máxima
  • Não usar a mangueira para lavar espaços exteriores ou carros, preferir um balde com água e esfregonas, panos ou esponjas;
  • Para lavar a louça encher o lava-loiça ou um recipiente com água e colocar a louça toda lá dentro antes de esfregar, em vez de passar as peças por água uma a uma;
  • Se possível, utilizar água fria, tanto para a lavagem de roupa como para a louça, isto permite a poupança de energia correspondente ao aquecimento de água;
  • Lavar os legumes num recipiente com água em vez de os lavar um a um. Pode-se adicionar umas gotas de vinagre para desinfetar e no final passar rapidamente por água;
  • Evitar principalmente descargas para o lavatório de óleos alimentares, azeite, tintas e vernizes, uma vez que 1 litro de óleo pode tornar impróprio para consumo uma área de água correspondente a 1000 metros quadrados.;
  • A utilização de produtos de limpeza livres de fosfatos e outros produtos químicos nocivos é aconselhável, e existem produtos de limpeza já identificados como amigos do ambiente que devem ser preferidos.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Produzir etanol no espaço

Um grupo de estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto propõem uma experiência a realizar no espaço. Trata-se da produção de etanol a partir de leveduras e que pode constituir uma alternativa aos combustíveis fosséis. Segundo este grupo, a ausência de gravidade poderá aumentar a eficiência do metabolismo das células e consequentemente da produção de etanol. http://publico.pt/1529533

O vídeo explica  como se processa esta experiência.

O Conceito de Sustentabilidade


1987 -  Relatório “Our Common Future” (conhecido como relatório de Brundtland) pela Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento.
O desenvolvimento sustentável foi definido como "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades".
1992 -  Cimeira da Terra no Rio de Janeiro – resultaram convenções sobre Alterações Climáticas e Biodiversidade, uma Declaração sobre os princípios da Floresta, a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21.

A Agenda 21 É constituída por cerca de 40 capítulos que se encontram distribuídos por 4 secções referentes aos seguintes temas:

·          Dimensões económica e social, onde são discutidos assuntos como as estratégias de combate à pobreza;

·          uso e conservação dos recursos;

·          protecção e promoção de alguns segmentos sociais, propondo acções para a melhoria dos níveis de educação da mulher;

·          revisão dos instrumentos necessários para a execução das acções propostas.

1997Avaliação dos esforços para o cumprimento dos compromissos assumidos na Cimeira da Terra, verificando-se que pouco tinha sido feito relativamente à implementação dos elementos chave da Agenda 21. Em 2000 foi publicada a Carta da Terra, a qual apresentava quatro princípios gerais:

i) respeitar e cuidar a comunidade da vida;

ii) integridade ecológica;

iii) justiça social e económica;

iv) democracia, não-violência e paz.

 2002 - Reafirmado o compromisso dos países relativamente à Declaração do Rio e à Agenda 21 e os estados participantes na Cimeira assinaram a Declaração de Joanesburgo em Desenvolvimento Sustentável e o Plano de Implementação de Joanesburgo cujos pontos mais importantes são erradicar a pobreza; minimizar os efeitos nocivos para a saúde e ambiente provenientes da produção e uso de químicos no ano 2020; reduzir a perda de biodiversidade em 2010;

Afinal o que é a sustentabilidade?

No fundo, o conceito de sustentabilidade pode ser aplicado a uma habitação, empresa, país, região ou ao planeta inteiro e prende-se com três dimensões básicas: ambiente, economia e sociedade, pelo que têm que se encontrar práticas ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente aceitáveis e justas.
No último século deu-se mais importância aos aspetos económicos que aos sociais e ambientais, sendo agora necessário trabalhar para equilibrar os três interligá-los.
  

Ursos polares ameaçados

Devido ao aquecimento global, a área de gelo no Ártico tem vindo a diminuir drasticamente. Por exemplo, no Verão de 2007, a superfíce gelada do Ártico tinha menos 23% que o valor mais baixo de 2005. Esta situação poderá ter consequências irreversíveis na vida selvagem do nosso planeta.
A U.S Geological Survey estima que dois terços dos ursos polares terão desaparecido em 2050, porém
todos podemos contribuir atarvés da adoção de práticas que reduzam a nossam pegada ecológica.
Vamos fazê-lo pelo Suki e por toda a espécie. http://www.youtube.com/watch?v=tQmG-O7mnoQ



terça-feira, 24 de janeiro de 2012


O objectivo deste blog é ser um espaço de partilha de ideias que possam tornar o nosso dia-a-dia mais sustentável; notícias de novos desenvolvimentos científicos na área do ambiente; divulgação de atividades  de voluntariado e de causas na área de protecção ambiental e reflexões sobre o estado do planeta e o que podemos fazer para inverter a situação atual de degradação exponencial de recursos naturais devido ao consumismo e poluição.

Pensem verde, pensem diferente, pensem 4Ambiente.