Os tinteiros e toners das impressoras são caros e parece sempre que acabam num instante. Quanto mais tinteiros se gastam, maior a quantidade de resíduos produzidos. Portanto, poupar nas impressões é o ideal, tanto em termos económicos como ambientais.
A Ecofont é um tipo de letra criado para poupar tinta, uma vez que as letras não são totalmente preenchidas: têm pequenos círculos brancos não visíveis após a impressão (serão visíveis em tamanhos de letra muito grandes.)
A poupança de tinta atinge os 25%!
Faz o download gratuito no link seguinte:
http://www.ecofont.com/en/products/green/font/download-the-ink-saving-font.html
A imagem exemplifica o tipo de letra e é possível observar os pequenos círculos brancos nas letras de maior tamanho.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
O alerta dos cubos de gelo
Um copo com cubos de gelo e água simula os oceanos juntamente com os icebergs e calotas polares.
O que acontece quando o gelo derrete?...
Um alerta muito simples para mudarmos a nossa atitude e pensarmos no planeta.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Bebe vinho com rolha de cortiça!
A cortiça é um produto tipicamente português, sendo Portugal responsável por cerca de 61% da produção mundial de cortiça.
Apesar de ser extraída do sobreiro, a sua recolha não implica o corte da árvore e, devido à grande capacidade de regeneração do sobreiro, é possível extrair cortiça da mesma árvore diversas vezes durante a sua vida, com intervalos de 9 anos.
O próprio processo de produção de rolhas de cortiça emite quatro vezes menos dióxido de carbono que o das cápsulas de alumínio (segundo a Associação Portuguesa de Cortiça), tornado-as o produto mais sustentável para vedar as garrafas de vinho.
Depois de usada, a rolha deve ser reciclada e, embora a cortiça reciclada não possa ser novamente utilizada na indústria vinícola, pode servir para produzir aglomerados, painés para construção e revestimento, peças de decoração, solas de sapatos, etc.
Por isso deves sempre preferir garrafas com rolha de cortiça e depois de usada colocá-las no Rolhão para poderem ser recicladas.
Sobre o Sobreiro:
O sobreiro (Quercus suber) é uma árvore de tamanho
médio com aproximadamente 20 metros de altura. O tronco encontra-se revestido
por uma casca espessa de cor acinzentada, a cortiça. As folhas são
persistentes, com uma forma oval e margens denticuladas, um tamanho entre 2 e
10 cm, são verdes escuras na página de cima e por baixo têm uma fina cobertura
de pêlos brancos. As flores verde-amareladas surgem entre Abril e Junho e as
bolotas compridas amadurecem em Outubro quando passam de verdes para um
castanho-avermelhado. Estão adaptadas a um clima seco e quente, apesar de se
darem bem com humidade no ar, e não gostam de altitude. A importância económica
da cortiça em Portugal, usada na construção como isolador térmico e acústico,
no fabrico de rolhas, cortiços de abelhas, tapetes e actualmente até acessórios
de moda, é uma mais-valia para a sua plantação. A própria cortiça é um
ecossistema que abriga pequenos seres vivos como insectos, plantas, musgo,
líquenes e algas microscópicas.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A importância das florestas autóctones
No geral as florestas são importantes devido:
- à elevada produção de oxigénio e consumo de dióxido de carbono resultante do processo de fotossíntese das plantas;
- à moderação da temperatura da Terra;
- facilitam a entrada de água no solo e formação/manutenção dos lençóis subterrâneos;
- fixam o solo impedindo a erosão e desertificação;
- servem de abrigo a milhares de outras espécies;
- tornam a paisagem mais atractiva.
As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima uma vez que são originárias desse local, portanto são mais resistentes face a situações adversas como pragas e doenças, chuva intensa, seca, etc. A maior parte das árvores autóctones de Portugal dão frutos como a bolota, o medronho ou a azeitona que são alimentos para animais selvagens assim como para o gado, e as flores e folhas de algumas plantas autóctones são usadas para chás e infusões com reconhecidas propriedades medicinais. Além disso contribuem para manter a fertilidade dos solos nos espaços rurais assim como o equilíbrio biológico da paisagem e a diversidade de recursos genéticos. Às florestas autóctones estão associdas aves de rapina, mamíferos, inúmeras plantas assim como várias espécies de cogumelos e outros fungos promovendo assim uma grande biodiversidade. Servem também de abrigo a muitas espécies em vias de extinção como a águia-real, a águia de bonelli, a cegonha negra, o lobo Ibérico e o lince Ibérico.
As florestas ripícolas, situada nas margens dos rios têm também a vantagem de serem uma defesa natural contra as cheias e uma zona de alimento e abrigo para peixes e outras espécies aquáticas, manterem os caudais dos rios durante o verão, efectuarem uma filtragem e retenção de sedimentos e servirem de barreira a pesticidas provenientes dos terrenos agrícolas, impedindo-os de atingirem o curso de água.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Água da torneira vs Água engarrafada
Nos países desenvolvidos há um elevado consumo de água engarrafada, apesar de a água da rede ser própria para consumo.
Em termos ambientais, o consumo de água da torneira tem vantagens, pois não são necessárias milhares de toneladas de plástico para produzir as embalagens, além de as emissões de dióxido de carbono relativas ao transporte entre os pontos de produção e as superfícies comerciais não existirem.
O consumo da água canalizada permite também a poupança de dinheiro pois o preço por litro é mais baixo.
A qualidade da água da torneira aumenta com a utilização de filtros, que podem ser adaptados às canalizações da casa ou em garrafas próprias.
Para quem não gosta do sabor da água canalizada, até porque este varia conforme as regiões do país ou mesmo do sistema de armazenamento e bombagem de água da própria habitação, deve optar por comprar garrafões com o máximo volume possível e usar garrafas de vidro ou embalagens reutilizáveis (http://4ambiente.blogspot.com/2012/02/as-garrafas-reutilizaveis-uma-moda.html) para a utilização diária.
Em termos ambientais, o consumo de água da torneira tem vantagens, pois não são necessárias milhares de toneladas de plástico para produzir as embalagens, além de as emissões de dióxido de carbono relativas ao transporte entre os pontos de produção e as superfícies comerciais não existirem.
O consumo da água canalizada permite também a poupança de dinheiro pois o preço por litro é mais baixo.
A qualidade da água da torneira aumenta com a utilização de filtros, que podem ser adaptados às canalizações da casa ou em garrafas próprias.
Para quem não gosta do sabor da água canalizada, até porque este varia conforme as regiões do país ou mesmo do sistema de armazenamento e bombagem de água da própria habitação, deve optar por comprar garrafões com o máximo volume possível e usar garrafas de vidro ou embalagens reutilizáveis (http://4ambiente.blogspot.com/2012/02/as-garrafas-reutilizaveis-uma-moda.html) para a utilização diária.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
As garrafas reutilizáveis - uma moda a seguir
É já do conhecimento geral que se deve beber cerca de 2 litros de água por dia.
Mas estar sempre a comprar garrafas de água nos cafés ou nas máquinas self-service traduz-se em gasto de dinheiro e de garrafas de plástico desnecessário.
A melhor forma de nos mantermos hidratados durante o dia é utilizando recipientes de água reutilizáveis. Se tens um local de trabalho fixo, sentados a uma secretária, numa empresa que tenha dispensadores de água, uma simples caneca ou copo serve para satisfazer as tuas necessidades.
Se por outro lado a escola ou o trabalho obrigam a uma constante deslocação então as garrafas reutilizáveis são o ideal. Podes enchê-las antes de sair de casa, com água do garrafão ou da torneira, conforme gostos pessoais e beber durante o dia. Se tiveres oportunidade de reabastecer, ainda melhor.
Existem de vários tamanhos, logo a desculpa de que não cabe na carteira não serve.
São também úteis para quem almoça em centros comerciais várias vezes por semana porque o facto de não se pedir bebida pode levar a poupar em média 1 € por refeição (escrevo por experiência própria).
A marca mais conhecida é a Sigg (http://www.sigg.com/), com tanta variedade de designs que o difícil é escolher. O revestimento interior foi desenvolvido para evitar o crescimento bacteriano e a existência de odores na água. Em Portugal pode-se encontrar os seus produtos em centros comerciais e lojas de desporto.
Mas estar sempre a comprar garrafas de água nos cafés ou nas máquinas self-service traduz-se em gasto de dinheiro e de garrafas de plástico desnecessário.
A melhor forma de nos mantermos hidratados durante o dia é utilizando recipientes de água reutilizáveis. Se tens um local de trabalho fixo, sentados a uma secretária, numa empresa que tenha dispensadores de água, uma simples caneca ou copo serve para satisfazer as tuas necessidades.
Se por outro lado a escola ou o trabalho obrigam a uma constante deslocação então as garrafas reutilizáveis são o ideal. Podes enchê-las antes de sair de casa, com água do garrafão ou da torneira, conforme gostos pessoais e beber durante o dia. Se tiveres oportunidade de reabastecer, ainda melhor.
Existem de vários tamanhos, logo a desculpa de que não cabe na carteira não serve.
São também úteis para quem almoça em centros comerciais várias vezes por semana porque o facto de não se pedir bebida pode levar a poupar em média 1 € por refeição (escrevo por experiência própria).
A marca mais conhecida é a Sigg (http://www.sigg.com/), com tanta variedade de designs que o difícil é escolher. O revestimento interior foi desenvolvido para evitar o crescimento bacteriano e a existência de odores na água. Em Portugal pode-se encontrar os seus produtos em centros comerciais e lojas de desporto.
A greve dos transportes públicos e a dependência da viatura privada
Ontem, 2 de Fevereiro, foi greve dos transportes públicos em Portugal. Parece que não foi das que teve mais adesão e ainda bem.
Não digo isto no sentido de criticar a luta dos trabalhadores e sindicatos contra as condições laborais, mas porque o bom funcionamento dos transportes públicos é essencial para desenvolver uma comunidade mais sustentável e menos dependente dos combustíveis fósseis.
Já é do conhecimento geral que é mais amigo do ambiente usar transportes públicos em vez de viatura própria. Mas seja por comodidade, rapidez ou mesmo pela falta de eficiência e/ou cobertura da rede de transportes, a verdade é que a grande maioria da população se desloca de carro.
75% das deslocações urbanas são realizadas por veículos privados com apenas 1 ocupante e a maior parte das vezes para percorrer menos de 3 quilómetros. Este facto pode ser alterado: partilhar o carro com um colega de trabalho, oferecer boleia aos amigos dos filhos que moram perto, ir a pé caso a distância seja inferior a 1 quilómetro (não é uma distância exagerada, faz exercício e, num ritmo normal, demora 20-25 minutos) são formas simples para tornar o deslocamento diário mais amigo do ambiente.
Nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, a variedade de percursos partilhada pelos autocarros, metro e comboio permitem chegar a qualquer ponto da cidade relativamente rápido. Pela minha experiência, o cumprimento dos horários é bem conseguido, na generalidade, e a viagem pode ser aproveitada para descansar, ler, ouvir música ou mesmo trabalhar. Desde que não haja greve.
Não digo isto no sentido de criticar a luta dos trabalhadores e sindicatos contra as condições laborais, mas porque o bom funcionamento dos transportes públicos é essencial para desenvolver uma comunidade mais sustentável e menos dependente dos combustíveis fósseis.
Já é do conhecimento geral que é mais amigo do ambiente usar transportes públicos em vez de viatura própria. Mas seja por comodidade, rapidez ou mesmo pela falta de eficiência e/ou cobertura da rede de transportes, a verdade é que a grande maioria da população se desloca de carro.
75% das deslocações urbanas são realizadas por veículos privados com apenas 1 ocupante e a maior parte das vezes para percorrer menos de 3 quilómetros. Este facto pode ser alterado: partilhar o carro com um colega de trabalho, oferecer boleia aos amigos dos filhos que moram perto, ir a pé caso a distância seja inferior a 1 quilómetro (não é uma distância exagerada, faz exercício e, num ritmo normal, demora 20-25 minutos) são formas simples para tornar o deslocamento diário mais amigo do ambiente.
Nos grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, a variedade de percursos partilhada pelos autocarros, metro e comboio permitem chegar a qualquer ponto da cidade relativamente rápido. Pela minha experiência, o cumprimento dos horários é bem conseguido, na generalidade, e a viagem pode ser aproveitada para descansar, ler, ouvir música ou mesmo trabalhar. Desde que não haja greve.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Greenpeace - inspira a agir pelo ambiente
A Greenpeace inspira a agir pelo ambiente e "lutar" contra as entidades que estão a destruir os recursos naturais.
Entre as suas principais causas encontram-se a diminuição da utilização de combustíveis fósseis; a protecção de florestas, nomeadamente as tropicais, no Brasil, Congo e Indonésia; a abolição da pesca que mata indiscriminadamente quantidades enormes de peixes e espécies marinhas; a luta contra a poluição aquática, terrestre e do ar e a independência da energia nuclear.
No site www.greenpeace.org podem-se encontrar informações atualizadas sobre temas controversos, as empresas que mais desrespeitam o meio ambiente e ainda é possível assinar petições que de momento se encontrem ativas.
Como o final do vídeo refere:
Esta Terra frágil merece uma voz.
Precisa de soluções.
Precisa de mudança.
Precisa de acção.
http://www.facebook.com/greenpeace.international
www.greenpeace.org
http://www.greenpeace.org/portugal/pt/
Dicas para uma alimentação sustentável
A crescente população mundial tornou actividades como a agricultura e a
pesca em actividades intensivas que sobrexploram os recursos naturais. Mais uma
vez a diferença de consumos entre as diversas zonas do planeta é alarmante: enquanto
em países desenvolvidos como os Estados Unidos, Inglaterra e França a obesidade
é vista como a doença do século XXI, em África milhões de pessoas morrem devido
à subnutrição. A necessidade de uma produtividade superior leva ao uso de
químicos, pesticidas e modificações genéticas que provocam a alteração dos
ecossistemas naturais, poluição dos solos, cursos de água e ar.
Face à situação actual excessiva, iniciativas visando a produção
sustentável e biológica têm sido promovidas nos últimos anos.
Nos supermercados e superfícies comerciais, grande parte dos alimentos são
processados, embalados e importados, o que envolve gastos energéticos, emissões
gasosas e utilização de embalagens, que irão criar mais resíduos,
desnecessário.
Antes de comprar deve-se ter em atenção algumas sugestões para tornar o consumo mais sustentável:
·
Consultar a origem do produto e preferir a produção local ou nacional, o
que evita o transporte, garantindo menos poluição, as embalagens e promove a
economia da região;
·
Evitar alimentos com aditivos, corantes e conservantes desnecessários;
·
Comprar apenas o necessário. Antes de sair de casa verificar o que
existe no frigorífico e na dispensa e fazer uma lista de compras.
·
Escolher
produtos da estação;
·
Optar por produtos com menos embalagens, nomeadamente embalagens
familiares, ou comprados a granel, evitando aqueles que têm várias embalagens,
por exemplo bolachas divididas em pequenos pacotes. Neste caso, comprar pacotes
de bolachas grandes e optar por levá-las para o trabalho ou escola numa caixa pequena
que se pode lavar e reutilizar;
·
Preferir alimentos em embalagens recicladas, recicláveis ou reutilizáveis.
·
Comprar ovos em caixas de cartão;
·
Não ir às compras de estômago vazio, estudos comprovam que se compra mais
que o necessário neste caso;
·
Verificar os prazos de validade;
·
Guardar os restos de uma refeição no frigorífico e aproveitar para uma nova
refeição.
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